‘História que o governo Aglailson Júnior escreve em Vitória é de ilegalidades na gestão pública’, diz sindicatos

O entrave entre o Governo Municipal e os sindicatos segue rendendo novos capítulos. Nesta quarta-feira (3), representantes do Sindicato dos Servidores da Vitória (SINDVISA) e do Sindicato dos Professores (SINDPROV) compareceram ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) para denunciar ações que consideram ilegais.

Entre a pauta denunciada pelos sindicalistas estiveram: o tempo excessivo na análise e remessa ao TCE dos processos de aposentadorias; falta de transparência e ferimento aos princípios constitucionais de ampla defesa e contraditório; não fornecendo cópias dos processos de aposentadorias; ameaças de corte de salário, por suposta faltas ao trabalho, daqueles que já estão aposentados, além de retirada de gratificações e outras vantagens pessoais sem processo administrativo.

“Com essas atitudes ilegais retira direitos, arranca vantagens financeiras e compromete a saúde emocional e psicológica dos servidores”, enfatizaram, em nota conjunta, as direções dos sindicatos.

Ainda segundo o texto, é aguardada a abertura da mesa de negociações da pauta de reivindicações 2019. A ausência da nomeação do novo secretário municipal de Educação também foi criticada pelos sindicalistas. “A história que o governo Aglailson Júnior escreve em Vitória, é de ilegalidades na gestão pública, ausência de diálogo, demonstrando que a democracia se afasta cada vez do governo e quem perde é a sociedade vitoriense, que precisa dos serviços públicos, cada vez mais comprometidos”, sentenciaram.

VOTAÇÃO  – A Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão aprecia, nesta sexta-feira (5), às 10h, o projeto de lei que altera o Estatuto dos Servidores e revoga o desconto em folha de pagamento da contribuição mensal dos sócios dos sindicatos. Em mensagem aos vereadores, o prefeito Aglailson Júnior (PSB)  destacou que considera a forma de desconto “totalmente inadequada, tendo em vista a natureza privada das entidades sindicais e a necessidade de sua independência em relação ao Município”.

“O objetivo é construir uma relação mais sadia e adequada, seja entre estados e entidades sindicais, seja entre entidades sindicais e servidores, com mais transparência, independência e liberdade”, concluiu o socialista.

Para o SINDIVISA e SINDPROV, o projeto é uma forma perseguição ao funcionalismo público. “Esse é o governo da indiferença para com os funcionários, e indiferença gera injustiça social”, externaram os representantes das categorias.

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