Antônio Campos é o novo presidente da Fundação Joaquim Nabuco

Com poucos meses de atuação na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o professor e pesquisador Alfredo Bertini – que tomou posse em janeiro – deixa a presidência da Fundação e dá lugar ao escritor Antônio Campos, membro da Academia Pernambucana de Letras (APL) e irmão do ex-governador Eduardo Campos.

A mudança na Fundaj foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29), assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Advogado, Antônio Campos foi candidato à Prefeitura de Olinda nas últimas eleições. Na APL, ele ocupa a cadeira de número 25, cujo patrono é José Izidoro Martins Júnior.

Bertini: “O tempo, juiz da razão, fará o devido reconhecimento”
Após quatro meses à frente da Fundaj, o agora ex-presidente Alfredo Bertini, 57 anos, divulgou nota sobre a sua saída da instituição. Entre outras coisas, ele agradeceu aos servidores, falou sobre a confiança que lhe foi dada pelo Governo Federal, por meio do convite do então ministro da Educação Ricardo Vélez Rodrigues, para assumir a Fundação e ressaltou que “o tempo, juiz da razão, fará o devido reconhecimento”.

Veja nota, na íntegra: 

“Foram 120 dias de intenso comprometimento. O interesse precípuo foi sempre o de fazer valer o resgate da Fundação Joaquim Nabuco, alicerçado nos ideais do seu patrono e do seu fundador, respectivamente, Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre. Afinal, era preciso restaurar os valores de fazer a ciência (pela pesquisa e pelo ensino) e de promover a cultura, dentro de uma nova perspectiva de governo e um novo compromisso de entregas para a sociedade.

Apesar dos 4 meses, saio de cabeça erguida pelo dever cumprido em tão pouco tempo. Se não foi pelos resultados concretos por serem ainda colhidos a médio e longo prazos, valeram os esforços para por a “locomotiva nos trilhos”. O tempo, juiz da razão, fará o devido reconhecimento.

Cabe-me, agora, agradecer a todos que efetivamente me ajudaram nesse desafio. Em primeiro lugar, a confiança dada pelo Governo Federal, sobretudo, pelo convite e pela oportunidade propiciada pelo então Ministro Ricardo Vélez Rodrigues, figura ímpar e que merece todo meu respeito intelectual. Depois, pelas pessoas que diretamente trabalharam comigo, que estiveram nesse esforço em todos os momentos. E, por fim, aos servidores que acreditaram no meu ímpeto de fazer o melhor pela instituição, para a qual colaboram com tamanha dedicação. Se fui além em algo que me exigiu rigor, essa fato foi fruto da boa vontade em acertar, no zelo por uma gestão ética, transparente e efetiva.”

Informações da FolhaPE

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