Governador é recebido com protesto de servidores em Vitória

O governador e candidato a reeleição, Paulo Câmara (PSB) foi recebido com protesto em Vitória de Santo Antão, neste domingo (19). Servidores do município, que realizavam manifestação reivindicando reajuste salarial, deram as boas-vindas ao socialista com gritos de golpista e vaias. O gestor, junto à chapa da Frente Popular e do candidato a federal João Campos, participou do lançamento da candidatura de Aglailson Victor (PSB), no Clube Abanadores O Leão.

O grupo aguardou a chegada da comitiva na Praça do Fórum, no entanto, o percurso foi alterado para evitar a manifestação. No entanto, a ação foi sem sucesso. Os servidores seguiram até a Praça da Matriz e conseguiram realizar o manifesto. A Polícia Militar foi acionada para acompanhar a passagem do governador.

Um carro de som que estava sendo utilizado pelos manifestantes, foi impedido de ter acesso à Praça da Matriz, que esteve com todos os acessos de veículos bloqueados pela Agência Municipal de Trânsito (AGTRAN), devido ao evento dos socialistas.

ENTENDA – Os servidores reinvidicam, desde janeiro, a aplicação de reajuste salarial 6,81%. No entanto, a proposta do governo municipal é de 2,95%, sem retroativo. “Até agora, estamos conversando com a equipe indicada pelo governo, que sem autonomia nada resolve. Solicitamos uma reunião com o prefeito e até a presente data, nunca sentou com a comissão de negociação. O que é lamentável para um gestor público”, contou a direção do SINDIVISA. O governo municipal alega que a proposta dos sindicatos traz impacto à folha de pessoal.

DENÚNCIA DE AMEAÇA – Em nota publicada nas redes sociais dos sindicatos dos Servidores de Vitória (SINDIVISA) e dos Professores (SINDPROV), nesta segunda-feira (20), as direções denunciaram ameaças. “O nosso prefeito que pensa ser o senhor de Vitória, através de capangas seus, tentou colocar medo na direção sindical. Os amigos do rei, que querem ser mais que o rei, mandaram cortar o pneu do nosso carro de som, ameaçaram o motorista de mandar queimar o carro. Lançaram notícias terroristas de que a presidente do SINDPROV tivesse cuidado com seu único filho, telefonaram para alguns da direção de que aguentassem as consequências dos seus atos, tudo isso tentando massacrar e colocar mordaças em nossas vozes”, diz a nota.

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