MST realiza protestos em defesa de Lula em Pernambuco

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e grupos sem liderança definida realizam, na manhã desta sexta-feira (6), manifestações em pontos das rodovias federais que cortam Pernambuco. O ato faz parte de um movimento nacional, chamado de Dia de Luta em Defesa da Liberdade de Lula. No Estado, o MST faz protestos em Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR); na BR-428, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão e na BR-232, em Moreno. Outro grupo faz um ato na BR-101, em Escada.

O trânsito está intenso nas rodovias. Os manifestantes bloqueiam o quilômetro 125 da BR-101, no município de Escada, na Zona da Mata e o quilômetro 8, em Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Na BR-428, no quilômetro 95, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão, também há interdição, assim como no quilômetro 34 da BR-232, em Moreno.

Os manifestantes queimam entulhos para bloquear o tráfego. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os protestos tiveram início por volta das 6h50, em Santa Maria e 7h20, em Escada. Em Goiana, o ato teve início por volta das 8h40. O órgão também registrou uma manifestação no quilômetro 109 da BR-101, em Mata Redonda, na Paraíba, que fica a 20 quilômetros de Pernambuco.

Prisão decretada

O juiz federal Sérgio Moro deu prazo até esta sexta-feira (6), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se apresentar “voluntariamente” à Polícia Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato. Em despacho desta quinta-feira (5), Moro estipulou a Lula que se apresente até 17h.

“Relativamente ao condenado e ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17:00 do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão”, anotou.

Em despacho, Moro proíbe utilização de algemas em prisão de Lula. O petista é condenado a partir das investigações da operação Lava Jato pelo caso do triplex do Guarujá. A pena definida pelo TRF4 é de 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado. Os advogados do ex-presidente tentaram evitar que ele fosse preso recorrendo a um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal, STF. A defesa pediu que a pena fosse cumprida após julgado todos os recursos da sentença.

 

JC Online

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