Os 200 anos da Revolução Pernambucana de 1817 foram celebrados neste sábado (11) em uma solenidade na Praça Leão Coroado, no Centro de Vitória de Santo Antão. O ato, realizado pelo Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, contou com palestras e homenagens aos revolucionários.
Uma comitiva do Instituto Histórico e Arqueológico de Pernambuco acompanhou a solenidade. O monumento Leão Coroado, que completou 100 anos, também foi homenageado. Buquês de flores foram colocados aos pés da escultura, construída em homenagem a José de Barros Lima, capitão do exército luso-brasileiro, herói e mártir da revolução.
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“Um patriota não morre, vive além da eternidade. Sua glória, seu renome são troféus da humanidade. Terá seu nome sempre presente nos espaços públicos, nas praças, nas ruas, na memória e no coração do povo. E esse é nosso papel, dos institutos históricos de todo Brasil, de nós aqui de Pernambuco, e em especial de Vitória de Santo Antão: preservar a história”, destacou a professora Fátima Carneiro.
Destacando a história da praça, construída durante as celebrações do centenário da revolução, o blogueiro Cristiano Pilako enfatizou o ponto de vista do civismo. “O legado histórico desse movimento que tanto envaidece o pernambucano a andar com sua bandeira, a falar de liberdade. É esse ponto de vista que nós temos que falar e foi esse que levou o então prefeito, em 1917, Eurico do Nascimento Valois, produzir essa praça, produzir este monumento”, contou.
Após o ato solene, a comitiva do Instituto Histórico e Arqueológico de Pernambuco visitou o Instituto Histórico da Vitória. O grupo também esteve no Monte das Tabocas e no Engarrafamento Pitú.