Controle de animais mais rígido por conta da febre amarela

Diante do surto de febre amarela, o Ministério da Saúde publicou, no Diário Oficial da União, portaria especificando que grupos de animais estão sujeitos a doenças que podem ser repassadas para pessoas. A medida especifica que bichos podem ser parâmetro para alertar sobre a chegada de doenças ao Brasil e, consequentemente, Pernambuco.
“Há mais de 30 anos que essas doenças eram consideradas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). A diferença é que, ao detalhar quais os animais, o controle será mais objetivo. Facilitará nosso trabalho, porque as portarias anteriores eram genéricas”, avalia o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos da SES, George Dimech.
O documento detalha que a ocorrência da febre amarela pode ser identificada por meio da morte de macacos, como amplamente divulgado. A raiva silvestre, que ocorre no Estado, pela morte ou adoecimento de animais domésticos. A febre do Nilo Ocidental por meio de aves migratórias.

A peste, transmitida pela pulga do rato, pode ser percebida por óbitos de roedores, como preás. A influenza, pela morte de suínos e aves migratórias e domésticas, como galinha. A encefalomielite equina do leste, oeste e venezuelana por óbito de cavalos. E as febres oropouche e mayaro em macacos, aves migratórias e mamíferos, como preguiça e tamanduá.

Folha de Pernambuco

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