Taxa é a pior para o 3º trimestre desde 2003
A economia de Pernambuco, que vinha crescendo acima da média nacional nos últimos anos, teve a maior queda para o resultado do 3º trimestre desde 2003. Resultado divulgado pela Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) nesta quarta-feira (23), aponta para uma queda de 5,6%, na comparação com igual período do ano passado. O resultado foi pior do que o do Brasil, que registrou queda de 4,5% no mesmo período. Com redução de 8,1%, a indústria foi a principal responsável pelo desempenho negativo do PIB. A expectativa para este ano é de que o PIB do Estado feche com queda entre 2,5% e 3%.
Por atividade econômica, apresentou os seguintes resultados: agropecuária (-1,5%), indústria (-8,1%), serviços (-5,3%) e impostos (-4,3%). Em valores correntes o PIB foi de R$ 37,8 bilhões. No período acumulado no ano (janeiro a setembro de 2015), a economia pernambucana está apresentando uma redução de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2014. A queda no consumo de energia e desaceleração na produção no setor naval influenciaram o resultado negativo da indústria. Na agropecuária, a seca continua influenciando o desempenho e no setor de serviços, o comércio (-9,5%) foi um dos responsáveis pela queda.
“Pernambuco foi influenciado pela crise, assim como aconteceu nos outros Estados. Nosso diferencial é que entramos na crise depois e vamos sair dela primeiro. A economia de Pernambuco está em queda, mas alcançou outro patamar. Temos novos setores na matriz econômica, a exemplo do polo automotivo”, observa o presidente da Condepe/Fidem, Flávio Figueirêdo.
JC Online