Os casos de obras inacabadas ou atrasadas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, em Pernambuco serão apurados por meio de uma Comissão Especial instalada, nesta terça(5), na Assembleia Legislativa. O colegiado vai funcionar por 90 dias, que podem ser prorrogados pelo mesmo período, e irá realizar ações de fiscalização e audiências para elaboração de um relatório com o diagnóstico da situação, sugestões e cobranças para solucionar os problemas identificados.
Autor do requerimento de criação da comissão, Miguel Coelho (PSB) foi eleito para a presidência. Diogo Moraes (PSB) será o relator e Teresa Leitão (PT) ocupará a vice-presidência. Também farão parte, como titulares da comissão, os deputados Aluísio Lessa (PSB) e Sílvio Costa Filho (PTB) e, como suplentes, Júlio Cavalcanti (PTB), Pedro Serafim Neto (PDT), Zé Maurício (PP), André Ferreira (PMDB) e Joaquim Lira (PSD).
O colegiado definiu uma agenda de trabalhos. Na próxima sexta (8), ficou acertada uma visita ao Complexo de Suape para verificar a situação da Refinaria Abreu e Lima e dos estaleiros Promar e Atlântico Sul. Na próxima terça (12), a comissão vai realizar uma reunião com membros do Ministério do Planejamento e da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão. Os atrasos nas obras da Ferrovia Transnordestina, Arco Metropolitano, Adutora do Agreste, além da Transposição do Rio São Francisco e do corredor fluvial do Rio Capibaribe, também estarão na pauta da comissão.
Antes da reunião, durante a Reunião Plenária, Miguel Coelho havia criticado a falta de planejamento, gerenciamento e articulação política do Governo Federal, o que pode ter causado as deficiências na implementação do PAC. “Pernambuco se encontra bastante prejudicado, pois foram planejadas mais de 3,1 mil obras, entretanto pouco mais de 810 já foram concluídas”, revelou. O deputado recebeu apartes de Antônio Moraes (PSDB), Aluísio Lessa(PSB), Sílvio Costa Filho(PTB) e Edilson Silva (PSOL).