Público só foi para a casa encarar a Quarta-feira Ingrata depois das 3h da manhã.
Foram dias intensos. De alegria, intensidade, frevo, amores, desamores, suor e folia. Mas, na Quarta-feira Ingrata (18), tudo acabou. A despedida dos vitorienses, contudo, foi em grande estilo. Milhares de foliões lotaram as ruas para dar adeus ao carnaval. Adeus, não – porque o pernambucano nunca dá adeus à folia. Foi um até logo. Até 2016.
O último dia de folia, na terça-feira gorda (17), foi marcado pela multiculturalidade. Bois, maracatu, forró e frevo – é claro-, agitou o público no encerramento do Carnaval.
O primeiro bloco a ganhar o circuito do carnaval, por volta das 12h, foi o Marias e Lampiões. Seguindo a tradição, o forró embalou os brincantes contagiados pelos raios do sol. O comando foi dos artistas pernambucanos Petrúcio Amorim, Irah Caldeira e Jorge Neto.
Depois dele, foi a vez do Pistolão comandar a folia. Em seguida, A Girafa foi mais um dias às ruas sob o comando do cantor Pierre. O repertório foi misto. Frevo, manguebeat, maracatu, axé e arrocha. Tudo junto e misturado.
Já era final da tarde quando o Galo do Cajá chegou à Avenida Mariana Amália. O galo, que traz no nome o seu bairro de origem, comemorou seus 15 anos em grande estilo. Uma multidão acompanhou o cortejo embalados de muita folia. O ritmo? É claro: o frevo.
Durante a noite a terça gorda contou com o tradicional desfile do Clube do Motoristas O Cisne. A animação não parou por aí. O Maracatu Leão da Vitória e Boi Vitoriense também participaram da noite de despedida.
Pouco depois das 22h, o último bloco desceu a Praça do Livramento, fechando a programação momesca. Milhares de foliões, em êxtase, acompanharam o desfile do Coelhinho Feliz, agitado por Sheldon Ferrer e MC Vertinho.
O público só foi para a casa encarar a quarta-feira ingrata depois das 3h da manhã. No polo do Pátio Otoni Rodrigues, a noite de encerramento contou com os shows de Romero Ferro, Gustavo Travassos e Benil.