Dúvidas importantes sobre o funcionamento do sistema de estacionamento rotativo, conhecido como Zona Azul, no Centro de Vitória de Santo Antão foram esclarecidas na manhã desta terça-feira (11).
Os trabalhos se iniciaram com a fala o Diretor de Trânsito e Transporte da Autarquia de Defesa Social, Trânsito e Transporte (Destra) de Caruaru, Alex Monteiro. Ele explicou como se deu a implantação do Serviço e como se dá o funcionamento hoje na Capital do Forró. “No início tivemos resistência, mas agora alguns comerciantes já procuram a Prefeitura para solicitar que a Zona Azul seja instalada em frente ao comércio dele”, exemplificou Monteiro.
Após o exemplo de Caruaru, foi a vez do diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito da Vitória do Santo Antão (Agtran), Hildebrando Lima, dar as explicações esperadas por quem procurou a Audiência. Ele foi questionado, entre outas coisas, como se calculou a tarifa e o percentual que é revertido ao município. A possibilidade de um tempo mínimo de tolerância.
Houve também espaço para que o Engenheiro da empresa Sinal Park pudesse também passar algumas informações, como por exemplo, a duração do contrato com a Prefeitura, que é de dez anos e que, com o fim do mesmo, a sinalização e os aparelhos instalados são entregues para o município.
Muitas pessoas aproveitaram o momento para fazer perguntas ou mesmo dar a opinião delas sobre a Zona Azul e sua gestão no município. O exemplo do serviço prestado em Caruaru, pela Destra, foi frequentemente mencionado e outros problemas na gestão dos serviços públicos ligados ao trânsito e ao transporte também foram mencionados. O que levou o Vereador Dr. Saulo a lamentar a ausência de outros secretários que apesar de convidados não estiveram presentes, mas poderiam ter contribuído com outras informações que não cabiam a AGTRAN.
Dos onze vereadores do município, apenas cinco estiveram presentes: Edmo Neves (PMN), Dr. Saulo (SDD), Bau Nogueira (PSD), Toninho (PROS) – que não compôs a mesa por não trajar paletó – e Novo da Banca (PSD).
Durante sua fala, o vereador Saulo Albuquerque – autor do requerimento que solicitou a Audiência Pública – também criticou o horário escolhido pela presidência da câmara para a realização da discussão. Para o vereador, impede que grande parte da população posso participar, por se tratar de horário comercial e bancário.