Além de familiares e amigos, adeus ao ex-governador foi acompanhado por multidão.
Enterro foi o que atraiu o maior número de admiradores em toda a história do cemitério de Santo Amaro. |
Foi sepultado, no início da noite deste domingo (17), no cemitério de Santo Amaro, no Recife, o corpo de Eduardo Campos. O enterro contou com uma queima de fogos de quase 20 minutos, além de gritos de exaltação a Campos puxados, na maioria das vezes, pelo seu filho João. Os restos mortais do ex-governador foram colocados num túmulo ao lado do de seu avô, Miguel Arraes.
Durante todo o processo, a viúva, Renata Campos, e seus filhos transpareceram tranquilidade. Só não seguraram o choro quando foram entoados o Hino Nacional Brasileiro, canções religiosas e “Madeira que cupim não rói”, trilha sonora das campanhas eleitorais do ex-governador. Eles, assim como outros parentes – a mãe, Ana Arraes, o irmão, Antônio Campos, e a avó, Magdalena Arraes – ficaram numa área reservada. Ao final, os coveiros responsáveis pelo procedimento foram cumprimentados por familiares.
Várias autoridades políticas, que já tinham marcado presença no velório, também compareceram ao enterro, tais como o governador João Lyra Neto, a candidata a vice-presidente na chapa de Campos, Marina Silva, e o candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara. Ainda durante a chegada do caixão ao cemitério, populares manifestaram carinho pelo político, com flores e gritos como “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”.
Foi sepultado, no início da noite deste domingo (17), no cemitério de Santo Amaro, no Recife, o corpo de Eduardo Campos. O enterro contou com uma queima de fogos de quase 20 minutos, além de gritos de exaltação a Campos puxados, na maioria das vezes, pelo seu filho João. Os restos mortais do ex-governador foram colocados num túmulo ao lado do de seu avô, Miguel Arraes.
Durante todo o processo, a viúva, Renata Campos, e seus filhos transpareceram tranquilidade. Só não seguraram o choro quando foram entoados o Hino Nacional Brasileiro, canções religiosas e “Madeira que cupim não rói”, trilha sonora das campanhas eleitorais do ex-governador. Eles, assim como outros parentes – a mãe, Ana Arraes, o irmão, Antônio Campos, e a avó, Magdalena Arraes – ficaram numa área reservada. Ao final, os coveiros responsáveis pelo procedimento foram cumprimentados por familiares.
Várias autoridades políticas, que já tinham marcado presença no velório, também compareceram ao enterro, tais como o governador João Lyra Neto, a candidata a vice-presidente na chapa de Campos, Marina Silva, e o candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara. Ainda durante a chegada do caixão ao cemitério, populares manifestaram carinho pelo político, com flores e gritos como “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”.
Último cortejo aconteceu após 14 horas de homenagens durante o velório do ex-governador. Foto: Clemilson Campos/Folha de Pernambuco |
O cortejo
Uma multidão acompanhou o cortejo fúnebre, que, assim como na chegada dos restos mortais do político ao Recife, na noite do último sábado (16), foi feito em um caminhão do Corpo de Bombeiros. O veículo saiu do Palácio do Campo das Princesas, onde aconteceu o velório. Durante quase 14 horas de homenagens – que incluíram apresentações culturais e uma missa campal realizada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido – cerca de 160 mil pessoas foram dar adeus a Eduardo Campos, segundo a Polícia Militar. O número é, inclusive, o dobro do registrado há nove anos no enterro do seu avô. Antes de o corpo chegar ao Cemitério, um dos diretores, Heronildo Oliveira, disse que o público estimado era de R$ 30 mil pessoas, superior ao de Arraes e ao de Chico Science, em 1997.
Ao passar em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco, fogos de artifício saudaram o político. Em outro trecho da rua da Aurora, ciclistas reverenciaram o ex-governador erguendo as bicicletas, que, por conta do luto de oito dias na Cidade, não contaram com as Ciclofaixas de Turismo e Lazer durante este domingo. Em cima do caminhão dos bombeiros, ao lado do caixão, estiveram a mãe, Ana Arraes, a viúva, Renata Campos, e filhos do ex-governador, que usaram chapéus de palha, um dos símbolos do governo do avô de Campos, Miguel Arraes. Vários políticos, como o governador João Lyra Neto e o senador Cristovam Buarque, fizeram o percurso a pé.
O cortejo fúnebre, que durou cerca de uma hora, passou por vias como a ponte Princesa Isabel, a rua da Aurora e a avenida Mário Melo. O caixão com os restos mortais de Eduardo Campos só chegou ao cemitério de Santo Amaro por volta das 18h, sob muitos aplausos e forte comoção.