Nos bastidores, aliados afirmam que atual vice deverá imprimir gestão com “brilho próprio”. ?Lyra é Lyra e Eduardo é Eduardo?, analisa os interlocutores de Lyra
Foto: Divulgação |
O único sinal claro de afinação entre o vice João Lyra (PSB) e o governador Eduardo Campos (PSB) é na articulação dos bastidores para negar o azedume. E apontar que a gestão Lyra terá um brilho próprio. “Lyra é Lyra e Eduardo é Eduardo”, analisa o grupo alinhado ao vice.
O argumento é reforçado pelos aliados de Eduardo, que acreditam que o vice poderá mudar os rumos de condução do governo. Admitem que os oito meses de João Lyra não serão de simples continuidade, conforme o esperado.
“Naturalmente dando seguimento às obras, ele deve impor a marca própria dele. Não haverá essa história de continuidade”, comentou um eduardista.
O grupo de Lyra pondera que ele pretende impor uma gestão com sua experiência de ter sido duas vezes prefeito de Caruaru e o sua capacidade de tomada de decisão com viés de empresário – a sua família atua no ramo de transporte intermunicipal.
Sem estar em um primeiro mandato de olho na reeleição e sem a perspectiva de enfrentar as urnas, João Lyra gozaria de liberdade para tomar medidas mais duras e até impopulares, se necessário.
Tudo com o objetivo maior de preservar as finanças do Estado e garantir obras prioritárias, caso a União se torne um grande obstáculo, por exemplo.
Os socialistas ligados ao governador Eduardo Campos trabalham em passar a imagem de que o clima com o vice-governador já foi controlado após as discussões sobre a sucessão. João Lyra, inclusive, declarou recentemente que estará engajado na campanha de Paulo Câmara (PSB) ao governo do Estado.
O argumento é reforçado pelos aliados de Eduardo, que acreditam que o vice poderá mudar os rumos de condução do governo. Admitem que os oito meses de João Lyra não serão de simples continuidade, conforme o esperado.
“Naturalmente dando seguimento às obras, ele deve impor a marca própria dele. Não haverá essa história de continuidade”, comentou um eduardista.
O grupo de Lyra pondera que ele pretende impor uma gestão com sua experiência de ter sido duas vezes prefeito de Caruaru e o sua capacidade de tomada de decisão com viés de empresário – a sua família atua no ramo de transporte intermunicipal.
Sem estar em um primeiro mandato de olho na reeleição e sem a perspectiva de enfrentar as urnas, João Lyra gozaria de liberdade para tomar medidas mais duras e até impopulares, se necessário.
Tudo com o objetivo maior de preservar as finanças do Estado e garantir obras prioritárias, caso a União se torne um grande obstáculo, por exemplo.
Os socialistas ligados ao governador Eduardo Campos trabalham em passar a imagem de que o clima com o vice-governador já foi controlado após as discussões sobre a sucessão. João Lyra, inclusive, declarou recentemente que estará engajado na campanha de Paulo Câmara (PSB) ao governo do Estado.