Previsão é baseada em uma série de fatores, tais como modelos climáticos, em análise técnica, na temperatura dos oceanos e valores acumulados de precipitação
No inverno deste ano, a previsão para os próximos três meses, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Matas Norte e Sul e parte do Agreste Setentrional, é de chuvas normais, porém com possibilidade de precipitação acima da média de 850 milímetros, como em anos anteriores. A expectativa da Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac) foi divulgada nesta sexta-feira, após a conclusão da primeira reunião anual do setor Leste do Nordeste, que reuniu meteorologistas de diversos estados no Recife.
Para auxiliar a Defesa Civil e a população, emitindo alertas de chuvas intensas mais precocemente, este ano a Apac contará com uma parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), que irá instalar 92 telepluviômetros em locais de risco de desabamento.
No Recife, já existem cinco pontos de risco monitorados por esses equipamentos e outros estão sendo instalados no restante do Estado. Conforme o chefe de meteorologia da Apac, Patrice Oliveira, a ideia é auxiliar as defesas civis a escolher os locais para instalar esses equipamentos. “Enquanto os nossos servem para aferir a quantidade de chuva, esses, no caso, vão identificar a intensidade e facilitar a questão do alerta”, explicou.
A previsão é baseada em uma série de fatores, tais como modelos climáticos, em análise técnica, na temperatura dos oceanos, valores acumulados de precipitação entre outras variáveis.
FEVEREIRO – O comportamento das chuvas avaliado pela Apac, durante o mês de fevereiro, na Zona da Mata e Litoral teve totais pluviométricos acima do esperado, resultando em um desvio de 47% abaixo da média em Ferreiros, na Mata Setentrional, a 205% acima da média em Água Preta, também na Mata Setentrional. Já nas mesorregiões do Agreste e do Sertão pernambucano, as chuvas ficaram abaixo da média, em 17% dos valores esperados no mês.