O preço do gás de cozinha será comercializado por até R$ 45 no estado. No interior, o valor pode chegar a R$ 48.
Fazer um cafezinho, um feijão ou ovo frito vai ficar mais caro em setembro. Isso porque o gás de cozinha custará 7% a mais a partir do próximo mês. É o que antecipa o presidente do sindicato das empresas revendedoras de GLP do estado de Pernambuco (Sinregas-PE), Eduardo Vasconcelos. “As empresas distribuidoras já começaram a anunciar o reajustes aos seus revendedores sob a justificativa do aumento do custo operacional decorrente do dissídio coletivo e da inflação acumulado nos últimos 12 meses”.
Se o aumento for consolidado, o preço do gás de cozinha será comercializado por até R$ 45 no estado. No interior, o valor pode chegar a R$ 48. Por causa disso, Vasconcelos aconselha que as famílias adquiram o seu botijão diretamente nas portarias das revendas autorizadas, onde os preços são até 10% mais baratos que os praticados no mercado local. “Como não existe uma tabela fixa no estado, cabe ao consumidor pesquisar qual o melhor local para a compra.”
Apesar da informação, as grandes distribuidoras que atendem ao estado, Copagaz, Liquigás e Minasgás, afirmaram não ter conhecimento do reajuste. Procuradas pela reportagem do Diario, cinco revendedoras que atuam na Região Metropolitana do Recife (RMR) também não adotaram o aumento. Ainda. O último reajuste do gás de cozinha ocorreu em agosto de 2012 e também foi de 7%. De acordo com as estimativas do IBGE, uma família média gasta 54% de um botijão durante um mês, o que significa que o vasilhame de 13 quilos leva quase dois meses para ser consumido integralmente.
Gasolina
Enquanto o governo federal debate um possível aumento da gasolina, que pode subir até 5%, alguns postos de combustíveis já estão elevando o preço do produto. Na RMR, é possível encontrar o litro por até R$ 2,84. Segundo Américo Barbosa, diretor do Sindicato dos Combustíveis de Pernambuco (Sindicombustíveis), como não existe uma tabela regulando os valores, a oferta e a demanda do produto determinam os valores. “Cabe ao consumidor pesquisar”, completou.
Diario de Pernambuco