Dia foi de homenagens ao músico, durante o velório em Vitória de Santo Antão
Foto: Danilo Coelho/Blog Nossa Vitória |
O corpo de Júlio Nunes Pereira, o Duda da Passira, 68 anos, foi sepultado, pouco antes das 10h20 deste sábado (31), no cemitério São Sebastião, em Vitória de Santo Antão. Com a presença de um grande grupo de sanfoneiros, canções do próprio Duda da Passira não faltaram. Ele estava internado há nove dias no Hospital da Restauração, no Bairro do Derby, no Recife, falecendo na madrugada desta sexta-feira (30), após sofrer uma hemorragia hepática.
A celebração de encomendamento do corpo foi celebrada pelo padre Padre Rubens, que emocionou aos presentes em conjunto com vários sanfoneiros tocando músicas religiosas. O cortejo com o corpo do artista saiu da Câmara da Vitória em carro aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros.
Fãs e amigos se apertaram no espaço montado no cemitério para ver, pela última vez, o caixão de Duda da Passira. Após a apresentação dos sanfoneiros, palmas para o mestre da sanfona anunciaram o sepultamento.
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Velório na Câmara
O velório começou às 14h da sexta-feira e foi até às 09h de hoje (31), na Câmara de Vereadores da Vitória – Casa Diogo de Braga. Ao longo de todo o dia, amigos, parentes e fãs anônimos foram se despedir do sanfoneiro.
Histórico
Cantor, compositor, instrumentista, sanfoneiro e produtor de eventos musicais, nascido em 12 de agosto de 1949, na cidade de Passira, Agreste de Pernambuco, iniciou sua profissão aos 9 anos de idade, fazendo Forró Pé-de-Serra, em Passira e cidades circunvizinhas.
Sua carreira tomou impulso quando, na década de 1980, conheceu, juntamente com o sanfoneiro Toinho de Alagoas, o produtor e flautista Zé da Flauta que resolveu gravar algumas músicas com eles em parceria com Heleno dos Oito Baixos e Zé Orlando, o que resultou no disco “Forró Brasil”, LP posteriormente transformado em “Brazil: Forró. Music for Maid and Taxi Drivers“, que ganhou oGrammy Awards na categoria “Traditional Folk” em 1991.
Em 2009, foi homenageado no São João da Vitória de Santo Antão, recebendo o título de CIDADÃO VITORIENSE.
Chega até sua morte nesta sexta com seis álbuns gravados, mais de 10 CDs lançados e 1DVD, deixando um legado fruto de sua carreira artística, alguns destes momentos vivenciados ao lado do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
O Homem pode ser fomoso no mundo enteiro ter muitos amigos e muito diheiro mas quando morre nada pode leva..
amutidão olevara ate o cimiteiro dai pra frente o caso é mas serio.. ira espera pro juiso final…
porisso é bom esta preparado pra vinda Eterna com DEUS..