Elias Lira diz que “manifestações populares são importantes numa democracia participativa”

Foto: Prefeitura da Vitória

Prefeito se mostra disposto para diálogo com líderes das manifestações que acontecem em Vitória


Através de seu portal, a Prefeitura da Vitória de Santo Antão publicou na tarde desta terça-feira (25) uma a matéria a respeito das manifestações populares que acontecem simultaneamente em praticamente todo o país.

A matéria destaca que a lei que determina meia passagem em ônibus da Vitória todos os dias já existe há mais de 20 anos, além de trazer declarações do Prefeito Elias Lira a respeito do tema. 

Segundo a matéria, dentre as reivindicações cobradas no manifesto ocorrido na última quarta (19) era possível notar o cumprimento da meia passagem todos os dias nos coletivos da Vitória. Sobre esse tema, o prefeito Elias Lira destacou a lei 2.459 instituída ainda em seu segundo mandato, em 1993, de autoria do então presidente da Câmara de Vereador, Ozias Valentim, hoje secretário de governo municipal, que dispõe sobre a meia passagem para estudantes que portarem a carteira da UNE ou UBES em ônibus da cidade todos os dias (Lei 2.459 de 15 de abril de 1993).

“Tivemos o bom senso de determinar essa obrigação às empresas de ônibus locais há vinte anos, o que mostra que a nossa preocupação com os jovens, principalmente a classe estudantil, vem de longe. Se a lei não tem sido cumprida ao pé da letra é preciso saber o porquê. É importante registrar que a própria lei, em seu artigo 3º, também dá ao Ministério Público a incumbência de fiscalizar o seu cumprimento. Também é necessário lembrar que hoje temos dezenas de ônibus que rodam na zona urbana e rural realizando o transporte gratuito de estudantes mantidos pela prefeitura, fazendo com que a maioria das regiões do município não precise de ônibus de empresas particulares em alguns horários”, disse o prefeito.

Em resposta ao ato marcado para esta quarta-feira (26) em Vitória de Santo Antão, Elias Lira declarou que “essas manifestações populares são importantes numa democracia participativa, mas é preciso que se defina não só uma pauta de reivindicações  mas também que haja bom senso e conhecimento para se separar o que é de competência do Município, Estado ou Federação. Além do mais, é preciso que os líderes desses movimentos sejam definidos e se apresentem para que haja facilidade de diálogo”.