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A Associação dos Taxistas de Vitória de Santo Antão (ATAV), realizou na noite da última sexta-feira (22), no Anfiteatro das Faculdades Integradas da Vitória (Faintvisa), uma reunião com o objetivo em debater melhores condições de trabalho para a categoria.
Algumas autoridades foram convidadas para debater as questões levantadas pela ATAV, a exemplo de Hildebrando Lima, coordenador da Agência Municipal de Trânsito (AGTRAN) representado pela Diretora Administrativa Rosineide Silva, além de Jorge Lucena (INMETRO-Recife). Representando a Câmara de Vitória, os vereadores Toninho (PR), Dr. Saulo Albuquerque (PSB) e Edmo Neves – que foi representado por Diêgo Albuquerque.
As propostas defendidas pelos taxistas vitorienses foram no tocante a padronização dos táxis, instalação de taxímetros, fiscalização dos clandestinos e demarcação definitiva dos pontos.
O presidente da ATAV citou que em Vitória de Santo Antão a Prefeitura já liberou 457 concessões para táxis, as quais foram distribuídas boa parte na gestão do ex-prefeito José Aglailson (PSB), onde na época liberaram as concessões acima do número proporcional ao de habitantes. “Em razão disso, o DETRAN/PE não libera mais e que muitos dos que ganharam estas concessões não trabalham na área, só pegaram para obter 37% em média de desconto para financiamento de carros novos”, lamentou.
Jorge Lucena (INMETRO), abordou quanto as vantagens do taxímetro instalados para este setor de serviços. “O custo de instalação do equipamento também não é alto e é em média R$ 300,00. Várias cidades de Pernambuco utilizam há anos”, detalhou.
O vereador Toninho (PR) se comprometeu em ajudar a categoria junto ao Poder Executivo, tomando a iniciativa de fazer Requerimentos ou Projetos de Lei para institucionalizar as sugestões elencadas, solicitando dos taxistas as propostas por escrito. A maioria concordou com as propostas, esperando em breve ter uma audiência com o coordenador da AGTRAN na busca de uma solução coletiva para os problemas apresentados. O também vereador Dr. Saulo (PSB) sugeriu que a Agência faça um trabalho educativo com os taxistas clandestinos para não gerar conflitos, através da distribuição de panfletos educativos que possam estimulá-los a se regularizarem.