Até o final do mês de novembro,Pernambuco inaugura o primeiro Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense, também conhecida como DNA Forense, que é o estudo do DNA utilizado para auxiliar a Justiça.
De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), o novo equipamento deve otimizar o trabalho das polícias no estado. Os equipamentos custaram mais de R$ 1 milhão – o mais caro é o analisador genético, que faz o perfil do DNA, a última etapa para identificar uma pessoa. No Brasil, outra máquina igual existe somente no estado de São Paulo. A equipe é formada por quatro peritos e um auxiliar técnico, que estão trabalhando nos ajustes dos equipamentos. Ao todo, são 11 salas para realizar, cada uma, um processo da análise.
A Área Integrada de Segurança, onde se encontra provisoriamente o laboratório, fica em Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. O espaço reúne um batalhão da Polícia Militar, uma delegacia e, agora, o Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense. Antes, sempre que a polícia precisava de exames de DNA para identificar corpos ou suspeitos de crimes, os investigadores tinham que pedir ajuda aos estados da Paraíba, da Bahia e da Polícia Federal, em Brasília.
“A implantação desse laboratório vai fazer toda uma diferença na celeridade das respostas; vamos dar com mais rapidez. Não precisamos viajar para outros estados agora para ter uma resposta”, celebrou Sandra Santos, gestora do laboratório.
O laboratório começou a receber amostras no mês passado, de vestígios encontrados em locais de crimes e também em vítimas de crimes sexuais. Assim que os equipamentos que fazem as análises de DNA estiverem prontos para serem usados, esses casos terão prioridade. “Normalmente, os materiais que chegaram no laboratório são de difícil anáilise, como amostras de ossos, fios de cabelo, gotas de sangue. Ou seja, amostras difícil de se trabalhar. Devido a essa natureza dos materiais, pode demomar mais ou menos para dar os resultados”, explicou Sandra Santos.
Com o estudo do DNA será possível elucidar os casos em que as perícias convencionais como a papiloscopia, que é o estudo das impressões digitais, não forem viáveis. Um prédio definitivo esta sendo construído para abrigar o laboratório na Rua São Geraldo, no bairro de Santo Amaro, no Recife.
Do G1 PE