O Ilusionismo Político Vitoriense











Primeiramente vamos definir essa palavra “Ilusionismo” que ao pé da letra significa: Entreter e sugestionar uma audiência criando ilusões que confundem, ou Criar algo ilusório por meio de truques! E é o que vemos em nossa querida Vitoria de Santo Antão, que é um exemplo claro do ilusionismo político - que por sinal não é só praticado aqui mais em todo o País. Os anos passam e as pessoas continuam sendo enganadas pelos “ilusionistas políticos”, verdadeiros enganadores, que a cada eleição vem com novos truques, e como todo ilusionista, sempre os ocultam para que possam enganar um maior número de pessoas. 




   Se pararmos para observar, o que nossa cidade evoluiu desde sua fundação em 1811, ou seja, em 201 anos de existência, veremos que o crescimento andou em passos extremamente lentos - para sermos mais realistas, quase parando. Basta olharmos a cidade de caruaru, por exemplo, com 155 anos de existência (46 anos menos que a nossa) e que ultrapassou Espantosamente nossa realidade, em termos de educação, economia, população, empregos etc., E para irmos mais profundo ainda, trago apenas um dado: O PIB (Produto Interno Bruto) onde o de caruaru é de R$ 2.420.401,00 enquanto o nosso é R$ 1.023.205,00 Diferença de R$ 1.397.196,00, ou seja, em mais da metade, o PIB caruaruense é maior que o nosso (Fonte: IBGE/2009). Qual a explicação para esta vasta diferença? Será que foi o nome escolhido para cidade? Será que foi a localização? Ou o tipo de clima, relevo que influenciou o crescimento? E a política? Será quem tem alguma contribuição nesse crescimento? Eu particularmente não tenho duvidas que o modo de gestão atribuída na cidade é o grande responsável pelo seu próprio crescimento. Não que a política caruaruense seja o exemplo a ser seguido, mas sem duvidas, a gestão praticada é bem mais eficiente que a nossa, e ao longo dos anos isso foi sendo notado pelo constante crescimento da cidade. E Gravatá? Outro exemplo de cidade com números populacionais bem inferiores ao nosso, mais que é lembrada em todo o País como uma cidade turística, e recebe várias visitas de pessoas - não só de Pernambuco mais de todo o mundo. E a nossa cidade, o que temos para oferecer turisticamente? O pôr do sol as margens do rio tapacurá? Um piquenique no monte das tabocas? Ou um passeio em volta da “extraordinária” praça pública da matriz? Nós temos sim, nossas culturas, nossas qualidades, mas que não é proporcional ao tempo de existência de nossa cidade, a dimensão territorial e populacional, e com que a povo merece. Um termo da língua inglesa chamado de Accontability remete a obrigação de prestações de contas ou também da responsabilização por parte das pessoas que desempenham funções de importância na sociedade, ou seja, mostrar o que anda a fazer, como faz, por que faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Resumindo: ser transparente. E na política vitoriense, é isso que você vê? Os políticos estão sendo transparentes com você? Com sua família? Com a população em si? Ou estão prometendo, prometendo e prometendo, indo a palanques falarem sobre projetos, sobre mudanças para a cidade e blá..blá..blá.. Não parece ser uma ideologia partidária míope por partes dos políticos?




  O Brasil é um país democrático, então o povo tem o poder de eleger quem deve estar à frente. E se você elege as mesmas pessoas que não foram capazes de mudarem a realidade de nossa cidade, se você elege pessoas corruptas, você não estará sendo corrupto também? Você não estará contribuindo para a inibição do nosso crescimento? O amadurecimento democrático está mais do que na hora de ser praticado por todos nós, já tivemos provas suficientes de que os nossos políticos não tem atribuições suficientes para estarem a frente de uma cidade como a nossa - onde o crescimento se encontra em forma de embrião e que precisa se expandir até virar uma cidade adulta e madura. Não podemos ser prisioneiros do passado, devemos abraçar o presente e a oportunidade de contribuir de forma significativa para o crescimento de nossa cidade, elegendo pessoas comprometidas, e não sermos influenciados pela força, pelo dinheiro, pela tradição, pela hegemonia, pela incerteza se o novo irá suprir nossas expectativas, ou por qualquer outra influência que o faça votar de forma equivodaca. E Você eleitor, vai querer continuar na plateia do ilusionismo? Sendo enganado por mágicos da política? Aplaudindo os truques feitos por eles e que repercutem em nossa cidade? Vamos refletir sobre esse tal amadurecimento democrático e nos reportamos da importância do nosso voto para o crescimento de nossa querida cidade.


 Igor Ferraz





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