
De acordo com o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Meio Ambiente (Caop-MA), André Silvani, ficou constatado que o matadouro público de Vitória de santo Antão não possui condições de tratar seus efluentes líquidos e acaba lançando-os no Rio Tapacurá, o que provoca a contaminação e degradação das águas do rio. Para agravar ainda mais a situação, o matadouro se encontra em área urbana, o que é ilegal.
Por sua vez, a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Consumidor (Caop-Consumidor), Liliane Fonseca, observou que o aspecto sanitário do matadouro é bastante deficiente. Técnicos da Adagro também constataram, durante vistoria àquele matadouro, a ausência de um médico veterinário encarregado das inspeções nos animais, antes e depois do abate. No local são abatidos 230 bois a cada semana, enquanto suínos e caprinos continuam sendo abatidos de forma clandestina no município. Com relação aos 53 trabalhadores empregados pela Prefeitura no matadouro, André Silvani sugeriu que a municipalidade promova a alocação de todos para outras atividades no município.