Em 1968 surgia em Vitória as “Vilas Populares”

  Em 1968, em terreno adquirido pela Prefeitura num sítio do Alto do Galucho, à margem direita do Tapacurá, e doado à COHAB, foi por esta construído um núcleo habitacional contendo 500 casas de alvenaria de dimensões diversas, para a venda a longo prazo pelo preço de custo, acrescido de juros e correção monetária.

Ponte do Galucho – 2010

 Como, na época, a televisão apresentasse uma novela chamada “Redenção”, cujo enredo se se desenrolava numa cidadezinha de casario muito parecido com o da “Vila Popular” já referida, passou esta a ser chamada pelo povo de “Redenção”.

 O Governo Municipal construiu ao lado do conjunto um Grupo Escolar e mandou proceder ao calçamento de todas as ruas existentes na área construída.

– O “Serviço Social contra o Mocambo” construiu, em terreno situado por trás das ruas Brasiliano de Queiroz Monteiro e Desembargador Pedro Beltrão, cem casas de melhor porte, formando três ruas que já foram calçadas com paralelepípedos.
Igreja de São Vicente de Paulo

– Perto da chamada Rua Crua, além de Maués, onde já existia um amontoado de casebres, foi construída outra “vila”, com 100 casas, em zona de denso povoamento, onde foram edificados prédios escolares e a Capela de São Vicente de Paulo.

– No momento, está a COHAB construindo novo núcleo de 676 casas no antigo sítio Bela Vista, admiravelmente situado em planalto fronteiro ao centro da cidade, ao lado norte. O terreno, de 30 hectares, terá, em breve, igreja, mercado, posto médico e praça de esportes.

 Todas essas “Vilas” têm sido e estão sendo construídas mediante planos previamente traçados, com observância dos preceitos fundamentais que regem o assunto e por isso nenhum problema apresentam sob o ponto de vista urbanístico.



Fonte: José Aragão – Livro História da Vitória de Santo Antão, Volume 2
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Imagens: sosriosdobrasil.blogspot.com 
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