de Maria Florentina Teixeira de Oliveira. Foi no próprio engenho que iniciou os estudos de grau primário, sempre comandados de perto por sua mãe. Depois, interno no Colégio Porto Carreiro, no Recife, concluiu os estudos primários e deu seqüência ao seu aprendizado escolar.
A família Teixeira de Oliveira era proprietária de uma pequena usina de açúcar. Embora seu Augusto tivesse pouca instrução, dona Maria Florentina, mesmo de origem mais modesta, chegou a ingressar na Faculdade de Direito. Mas não terminou o curso, devido a questões de ordem pessoal e familiar, o que, de certa maneira, era bastante comum no final do século XIX, quando pouquíssimas mulheres tinham o direito, e mesmo o consentimento dos pais para freqüentar uma escola de nível superior. Em muitos casos, as mulheres eram tolhidas até mesmo de estudar cursos primário e de segundo grau. Isso ocorria, sobretudo, no interior do Nordeste, onde reinava, com brilho máximo, o coronelismo, numa sociedade
excessivamente machista.
Antes de decidir ingressar na política e na vida pública, Cleofas cursou a Escola Livre de Engenharia de Pernambuco. Em seguida, ele se transferiu para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro (posteriormente, Escola Nacional de Engenharia), pela qual conquistou o diploma de engenheiro civil, em 1921.
Texto extraído do Livro Perfil Parlamentar século XX – JOÃO CLEOFAS, Trajetória política: ascensões e tropeços
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