Do Portal da FUNDARPE
A brincadeira dos bois e dos caluas é uma tradição do carnaval da cidade e integra programação do Nação Cultural na Mata Sul.
– Oxente, já é carnaval?!
O espanto de Antônio dos Santos foi também o de Edna Feitosa, Ana Maria Menezes e João Nunes, todos moradores de Vitória que estão acostumados a “brincar” o boi somente no carnaval, mas gostaram da idéia de poder acompanhar, mesmo fora de época, as “estripulias” dos personagens que compõem os grupos tradicionais ha muitos anos. E bota tempo nisso!
“ Eu mesmo perdi a conta de quando foi fundado esse boi. Comigo ele tá desde 1997, a data do estandarte. Mas o tempo que ele tem, sei não…”, garante José Claudio Marinho, o “diretor e dono do Boi Ventania”, como ele mesmo diz.
Já o Boi Pernambucano, de Manoel Francisco de Lima, está mais vigoroso, tem apenas 4 anos, mas nem por isso menos tradicional. Veio para o cortejo com as Burrinhas, o Cavalo e os Caluas, personagens mascarados que usam apitos e chicotes para “abrir o caminho” e assustar quem encontra pela frente. Foi também para manter viva essa tradição que o Vidart, o mais antigo grupo de teatro de Vitória, criou o Boi Gereba em 1998. Nele, além dos Caluas, o destaque é a dupla de Mateus e Catirina.
Cirlene Leite
O espanto de Antônio dos Santos foi também o de Edna Feitosa, Ana Maria Menezes e João Nunes, todos moradores de Vitória que estão acostumados a “brincar” o boi somente no carnaval, mas gostaram da idéia de poder acompanhar, mesmo fora de época, as “estripulias” dos personagens que compõem os grupos tradicionais ha muitos anos. E bota tempo nisso!
“ Eu mesmo perdi a conta de quando foi fundado esse boi. Comigo ele tá desde 1997, a data do estandarte. Mas o tempo que ele tem, sei não…”, garante José Claudio Marinho, o “diretor e dono do Boi Ventania”, como ele mesmo diz.
Já o Boi Pernambucano, de Manoel Francisco de Lima, está mais vigoroso, tem apenas 4 anos, mas nem por isso menos tradicional. Veio para o cortejo com as Burrinhas, o Cavalo e os Caluas, personagens mascarados que usam apitos e chicotes para “abrir o caminho” e assustar quem encontra pela frente. Foi também para manter viva essa tradição que o Vidart, o mais antigo grupo de teatro de Vitória, criou o Boi Gereba em 1998. Nele, além dos Caluas, o destaque é a dupla de Mateus e Catirina.
Foi essa gama de personagens que participou da Roda de Bois, em pleno centro de Vitória durante a realização do FPNC que acontece em oito municípios da Mata Sul de Pernambuco, desde a última segunda-feira (17/10). Além de Vitória, as ações descentralizadas do festival acontecem também em Gameleira, Água Preta, Tamandaré, Rio Formoso, Barreiros, Catende e Palmares.
Cirlene Leite