Na noite desta terça-feira (03), a Assembleia Legislativa do Estado prestou uma homenagem às escolas municipais Mariana Amália e Pedro Ribeiro, de Vitória de Santo Antão, que completaram 80 anos de ensino. A proposta partiu do deputado vitoriense Joaquim Lira, ex-aluno do Mariana Amália, em reconhecimento aos serviços prestados pelas instituições ao longo de oito décadas.
Presidida pelo também vitoriense, deputado Henrique Filho, a sessão aconteceu no auditório Senador Sérgio Guerra, e contou com a presença de professores, diretores de escolas, alunos e ex-alunos, além de representantes do poder executivo, como o secretário de educação, Carmelo Souza, de saúde, Alex Vasconcelos, de Comunicação e Imprensa, Djalma Andrade e de Governo, Mano Holanda, que representou o prefeito Paulo Roberto que está em Brasília para a Marcha dos Prefeitos, além de representantes da sociedade civil.
Além disso, houve a apresentação da orquestra do Centro Musical da Vitória (Cemuvi) e do sanfoneiro Silvinho Cavalcanti, tocando em homenagem à história do município. Ex-alunos e diretores foram homenageados presencialmente e em filmes, apresentados durante a sessão, além da entrega de placas comemorativas.
“Fico muito feliz em propor essa homenagem ao Mariana Amália e ao Pedro Ribeiro, porque como vitoriense e ex-aluno, sei da importância dessas instituições na formação de milhares de alunos ao longo dessas oito décadas. Agradeço aos diretores, alunos e ex-alunos, representantes do poder executivo, ao meu colega deputado Henrique Filho pela presença e presidência da sessão, além dos muitos vitorienses que vieram prestigiar esse momento histórico na Assembleia Estadual. Estendo essa homenagem às demais escolas e profissionais de ensino do nosso município pelo excelente trabalho que realizam”, enfatizou Joaquim Lira.
A HISTÓRIA DAS ESCOLAS:
As origens das escolas Mariana Amália e Pedro Ribeiro, remete ao ano de 1943. Em 7 de janeiro daquele ano, o então prefeito à época, historiador José Aragão Bezerra Cavalcanti, criava o grupo escolar Pedro Ribeiro, em homenagem ao capitão-mor da freguesia de Santo Antão e líder do primeiro movimento nativista brasileiro, Pedro Ribeiro da Silva, que em 1710 participou da guerra dos mascates.
Inicialmente o educandário estava localizado na Rua Imperial, 187, bairro onde atualmente está instalado o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão. Na administração do ex-prefeito José Augusto Ferrer foi transferida para o atual prédio.
Ao longo de sua existência, a escola Pedro Ribeiro teve em seu corpo docente brilhantes educadoras. Atualmente, tem como diretora a professora Andrea Maria do Nascimento, e seu corpo docente é composto de 34 professores, e o discente de 792 alunos, ofertando educação infantil, ensino fundamental I e II.
Já a escola municipal Mariana Amália, foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1943, também na gestão do ex-prefeito José Aragão Bezerra Cavalcanti, sob a direção da professora Beatriz Carneiro Leão.
O nome da instituição homenageia a figura de Mariana Amália, vitoriense nascida em 17 de janeiro de 1846, que, aos 19 anos, apresentou-se com seu irmão Sidrônio Joaquim do Rêgo Barreto ao conselheiro Lustosa Paranaguá para se alistar no batalhão de voluntários da pátria. Ele como combatente e ela como enfermeira no Hospital de Sangue, durante o conflito em que o Brasil participou, conhecido como Guerra do Paraguai, que culminou com a vitória brasileira em 1 de março de 1870, com a morte do ditador paraguaio Solano Lopez.
Atualmente, a direção da escola municipal Marana Amália é da professora Mayana Stely Silva Sales, e seu corpo docente é composto de 53 professores. O corpo discente é formado de 1.113 alunos. A modalidade de ensino ofertado é Educação Infantil e Ensino Fundamental I e Educação Especial, inclusive nos turnos matutino e vespertino.
Em 2021, a instituição alcançou o primeiro lugar na rede municipal no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e tem sido uma das escolas de referência no município, fruto do desempenho profissional do seu corpo educacional.