Em tempos que a luta das mulheres para galgar êxito no mercado de trabalho ainda é uma realidade, Luana Maria Cruz de Araújo, de 34 anos, inspira amor pelo ofício que exerce por mais um ano de trabalho pela Guarda Municipal de Vitória. Nesta terça-feira (05), ela completou 16 anos de relevantes serviços prestados à sociedade vitoriense.
Nascida no município de Moreno, Região Metropolitana do Recife (RMR), a guarda municipal Luana Araújo, mãe de duas filhas – Maria Beatriz e a pequena Pietra, ingressou na força de segurança no dia 05 de maio de 2004. Com 18 anos de idade, a agente realizava um sonho e dava início a uma verdadeira história de amor pela profissão.
Filha de auxiliar de enfermagem e de um tenente da Polícia Militar de Pernambucano (in memória), a paixão pelo azul marinho surgiu quando era adolescente. “Eu passava pela Avenida Mariana Amália e ficava observando os GMs na época, vestindo de azul marinho, controlando o trânsito e ajudando as pessoas que tinham alguma dificuldade naquele instante”, conta.
Com o retorno do secretário de Defesa Social coronel da reserva Targino, Luana foi escolhida para compor a equipe da pasta. Atualmente, a agente municipal, está à frente do grupamento especializado Rondas Ostensivas Municipal (ROMU), sendo a única mulher que faz parte do motopatrulhamento da Guarda Municipal.
“É um privilégio muito grande poder participar efetivamente de um grupamento especializado. Em qualquer força de segurança sempre deve haver espaços para nós mulheres”, enfatiza.
Além da parte operacional, Luana é destaque também em ações preventivas. Qualificada com curso de prevenção ao uso indevido de drogas, sua atuação se estende a trabalhar com adolescentes nas escolas através de palestras educativas.
“A minha esperança é ver a o Estatuto Geral das Guardas Municipais do Brasil (Lei 13.022/2014) adequada na minha instituição. Outra pretensão é que possamos ter uma estrutura um pouco maior para que possamos atuar em conjunto com a Polícias Militar e Civil, tendo em vista que juntos somos mais fortes. Escolhi essa profissão e nela farei o meu melhor”, finaliza.
Por Nogueira Junior e Marcio Souza, para o Blog Nossa Vitória