Festas juninas: acidentes levam 56 pessoas ao setor de queimados do HR

O Hospital da Restauração (HR) divulgou, nesta segunda-fira (1º), o balanço geral com o número de queimados durante as festas juninas. No período entre os dias 12 e 30 de junho, 56 pessoas foram atendidas e 22 foram internadas na unidade de saúde. Segundo o HR, 56 pessoas precisaram de atendimento neste ano, número maior que 2017, quando foram atendidos 55 pacientes.

Em 2018, o HR registrou 76 atendimentos, sendo 11 a crianças queimadas durante as festas juninas. No entanto, o ano não é levado em conta na comparação por conta da coincidência entre as festividades juninas e a Copa do Mundo, o que contribuiu para elevar o número.

Descuido

Segundo o chefe do setor de queimados do HR, o médico Marcos Barretto, o descuido de pais e responsáveis contribuiu para o grande número de crianças queimadas. “As pessoas não tiveram cuidado suficiente para supervisionar essas crianças. Por isso, houve tantos acidentes com crianças”, afirmou Barretto.

O médico explicou ainda sobre as consequências das queimaduras causadas por fogos de artifício e fogueiro na época dos festejos juninos. “Fogos de artifícios são explosivos e podem causar mutilações causando a perda de parte da mão. Duas crianças tiveram amputação dos dedos das mãos, assim como adultos”, disse ele.

Barretto também falou das sequelas que podem ficar as crianças acidentadas em fogueiras. “Uma criança que queimou os pés em um fogueira, por exemplo, vai ter problemas para calçar sapatos, no futuro, devido às retrações causadas durante a cicatrização.”

JC Online

Foto: Bruno Campos/TV Jornal

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