O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) reuniu-se, nesta terça-feira (15), com a secretária de Saúde de Vitória de Santo Antão, Tereza Priori, o diretor da Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade do município, Danilo José Barbosa da Silva, e com o diretor da Agência Municipal do Meio Ambiente da Vitória de Santo Antão (Amavisa), Alcides Bonifácio, para repactuar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o MPPE e a Prefeitura em 2014, onde houve o compromisso municipal em readequar o tratamento de resíduos sólidos de acordo com a legislação ambiental pertinente ao tema.
Na ocasião, o promotor de Justiça João Alves de Araújo e as servidoras do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Meio Ambiente (Caop Meio Ambiente) Maria do Rosário Malheiros e Ana Cristina Ferraz sugeriram um novo prazo para que sejam sanadas as últimas irregularidades que ainda persistem na readequação de Vitória de Santo Antão em relação à coleta e tratamento dos resíduos sólidos.
Seria um total de 240 dias, de acordo com a planilha planejada pelo Caop Meio ambiente, estudada e criada para que o município implante uma usina de compostagem de rejeitos provenientes da poda de árvores e da feira livre.
Também deve ser apresentado um projeto de transporte de resíduos sólidos de alta complexidade provenientes de fábricas e casas comerciais da cidade, assim como a instituição do Conselho do Meio Ambiente municipal, sem o qual Vitória de Santo Antão não poderá estar totalmente em consonância com as legislações ambientais nacional e estadual.
Ações sobre o tratamento de resíduos por uso de agrotóxicos em lavouras, óleo combustível, lubrificantes de veículos e afins deve continuar a fiscalização junto às empresas que lidam com tais produtos, com a aplicação de multas e possível fechamento do local em caso de descumprimento continuado das regras estabelecidas.