O governo do Estado promoveu reunião do Cômite de Monitoramento da Crise nesta quinta-feira (24) e garantiu que os serviços essenciais serão mantidos para a população. Representantes do governo afirmam que montaram estrutura especial para segurança, saúde, educação e questões como o abastecimento de carros oficiais.
“Não há na pauta dos caminhoneiros em greve itens relacionados ao governo estadual. Todos se referem ao governo federal. Em Pernambuco, a preocupação é com serviços essenciais como polícia, transporte público e saúde, que serão mantidos de qualquer forma. A população não pode ser prejudicada’, afirmou o secretario da Casa Civil, André Campos.
SEGURANÇA
Em relação à segurança, o secretário de Defesa Social, Antônio Pádua, garantiu que a Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Polícia Científica estão operando normalmente. “Não existe possibilidade de o combustível acabar. O combustível está no Porto de Suape e existe um plano para trabalhar com postos de combustíveis que estão fazendo abastecimento das viaturas. Isso vai ser mantido enquanto durar o movimento paredista”, afirmou Pádua.
SAÚDE
Na saúde, a preocupação é com a chegada de insumos, funcionários e combustível para as ambulâncias. “Isso está sendo tratado pontualmente com muita firmeza para que os serviços, principalmente os de saúde, não sejam prejudicados. Estamos monitorando todas as unidades de saúde. Temos um esquema de priorização que está desenhado, mas não é necessário no momento”, afirma o secretario de Saúde, Iran Costa.
EDUCAÇÃO
Já as escolas estão funcionando normalmente. Depois, será feito esquema de reposição de aulas para garantir que os alunos que não conseguiram chegar não sejam prejudicados com perda de conteúdo.
PROCON
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, que engloba o Procon estadual, vai realizar rondas para verificar preços abusivos de alimentos. “Não é possível permitir reajustes desnecessários sem motivo, está previsto no Código de Defesa do Consumidor. Estamos negociando com postos de combustíveis para que baixem preços”, diz Pedro Eurico.
JC Online
Foto: Diego Nigro/JC Imagem