Pernambuco teve a primeira morte confirmada pelo vírus influenza A (H1N1). Os dados atualizados foram divulgados na manhã desta terça-feira (19), no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclarece que o paciente pernambucano que foi a óbito tinha 1 ano de idade e “estava há 11 meses internado em um hospital no Estado de São Paulo, onde contraiu a doença e onde permaneceu até o falecimento. A SES ressalta ainda que criança possuía comorbidade, o que provocou o agravamento do quadro e culminou no óbito, que ocorreu na capital paulista”.
Em todo o País, já são 153 mortes confirmadas pelo vírus. O Estado com mais óbitos é São Paulo, com 91 mortes. Por conta do surto de H1N1 que tem se espalhado no País, muita gente tem procurado clínicas particulares para se vacinar. Pensando em imunizar parte da população, a vacinação de grupos prioritários de Pernambuco já foi iniciada. Serão imunizados grupos prioritários (gestantes, crianças entre 6 meses e 5 anos, idosos e profissionais de saúde).
Até o momento, Pernambuco teve 11 casos confirmados da doença. Nove atingiram crianças, que foram tratadas e já receberam alta médica. O Sudeste é a região que possui o maior número de casos de H1N1. São 758 registros confirmados.Somente o Estado de São Paulo concentra 715 casos. Outros Estados que registraram casos neste ano foram Santa Catarina (86); Paraná (32); Goiás (29); Distrito Federal (26); Minas Gerais (21); Rio de Janeiro (20); Rio Grande do Sul (15); Pará (14); Mato Grosso do Sul (13); Bahia (12); Pernambuco (11); Ceará (5); Mato Grosso (3); Rio Grande do Norte (3); Espírito Santo (2); Paraíba (2); Amapá (1) e Amazonas (1).
Em relação ao número de óbitos, o ranking também é liderado por São Paulo, com 91 mortes, seguido por Santa Catarina (10), Goiás (9) e Rio de Janeiro (8). No Nordeste, a Bahia tem três mortes confirmadas. Rio Grande do Norte e Ceará têm duas mortes cada um. Pernambuco e Paraíba registraram uma morte.
CUIDADOS – Alguns cuidados podem ser tomados para evitar contrair o vírus influenza H1N1. Para isso, os médicos dizem que os primeiros dias são fundamentais. Os cuidados adotados nas primeiras 48 horas do início dos sintomas de gripe, especialmente entre a população que faz parte do grupo de risco para desenvolver complicações (como desconforto respiratório intenso), são essenciais para reduzir a duração dos sintomas e a ocorrência de agravamento da infecção pelos vírus da influenza.
do JC Online.