Com o cancelamento do atendimento, que era feito em esquema de mutirão, cerca de 150 bolsas de sangues deixam de ser coletadas
Além de todas as condições restritivas sobre idade, alimentação, doenças sexualmente transmissíveis, piercings, tatuagem, hepatite e diabetes, quem já foi infectado por alguma arbovirose deve esperar no mínimo trinta dias apos estar livre das doenças para realizar algum procedimento sanguíneo nos hemocentros. O cancelamento da coleta externa já representa uma baixa de 10% no estoque de sangue, correspondente a cerca de 150 pessoas a menos doando sangue.
De acordo com a supervisora de captação de coletas de sangue do Hemope, Josinete Gomes, a falta de conhecimento sobre uma possível infecção por meio do sangue de pessoas que já tenham contraído alguma das doenças faz com que os cuidados prévios à liberação da doação sejam reforçados. “Diariamente, trabalhamos com um processo de convocação, no qual contatamos pessoas que já doaram e manifestaram algum interesse de continuar contribuindo com o Hemope. Esse serviço, antes da epidemia, era correspondido por cerca de 50% das pessoas procuradas. Hoje, muitos, antes mesmo de passar pelo processo de triagem, já alegam que contraíram as doenças e por conta disso já são descartados de uma possível doação”, explica.
Com capacidade para coletar até 400 bolsas de sangue por dia, o Hemope consegue em média efetuar 280 procedimentos de doação, número que ainda é baixo e faz com que alguns tipos sanguíneos estejam quase em falta. Os primeiros meses do ano geralmente são de queda no número de doadores. Em 2016, com o período de férias e logo em seguida o Carnaval, o Hemope deixou de coletar, num comparativo entre os meses de janeiro e fevereiro, 1.081 bolsas. Para tentar manter um nível satisfatório de doações, o hemocentro recorre a instituições religiosas, empresas e universidades.
Por iniciativa própria, doadores também tentam ajudar a coleta no hemocentro. O manobrista Alexandre Vicente de Assunção, 41 anos, tornou-se um “doador de carteirinha” após doar sangue para um amigo. “Desde que doamos para um colega, montamos um grupo numa rede social. Por lá, sempre estamos em contato e pelo menos três vezes ao ano combinamos para alguém vir doar”, afirma o manobrista, que não para de tirar fotos do ato de solidariedade para comprovar aos amigos do grupo que a doação foi realizada.
Com capacidade para coletar até 400 bolsas de sangue por dia, o Hemope consegue em média efetuar 280 procedimentos de doação, número que ainda é baixo e faz com que alguns tipos sanguíneos estejam quase em falta. Os primeiros meses do ano geralmente são de queda no número de doadores. Em 2016, com o período de férias e logo em seguida o Carnaval, o Hemope deixou de coletar, num comparativo entre os meses de janeiro e fevereiro, 1.081 bolsas. Para tentar manter um nível satisfatório de doações, o hemocentro recorre a instituições religiosas, empresas e universidades.
Por iniciativa própria, doadores também tentam ajudar a coleta no hemocentro. O manobrista Alexandre Vicente de Assunção, 41 anos, tornou-se um “doador de carteirinha” após doar sangue para um amigo. “Desde que doamos para um colega, montamos um grupo numa rede social. Por lá, sempre estamos em contato e pelo menos três vezes ao ano combinamos para alguém vir doar”, afirma o manobrista, que não para de tirar fotos do ato de solidariedade para comprovar aos amigos do grupo que a doação foi realizada.
JC Online