Sob ânimos acirrados entre governo e oposição, a Câmara de Vereadores voltou às atividades nesta quinta-feira (06), com a primeira sessão do segundo semestre. Dos onze vereadores da Casa Diogo de Braga, dez estiveram presentes. A ausência registrada foi de Edinho Gomes (PMN).
No início da sessão, os vereadores Geraldo Filho (SDD), Saulo Albuquerque (SDD), Novo da Banda (PSD), Danda da Feijoada (PR) e Bau Nogueira (PSD), destacaram apoio a campanha #ForçaWeverton.
A oposição começou a se manifestar ainda no início. O vereador Geraldo Filho trouxe à tona o emplacamento das cinquentinhas, projeto que foi rejeitado na câmara, mas que na última sexta (31) deixou de ser responsabilidade dos municípios, através de sessão da presidente Dilma. Em seguida, foi a vez de Saulo Albuquerque tecer críticas aos buracos na cidade.
A polêmica da sessão foi entorno da revogação de onze Projetos de Lei que doava terrenos a trinta pessoas jurídicas e dez físicas. “Eu não consigo entender a mensagem que o prefeito passa a esta casa”, alfinetou Geraldo Filho. “Algo de ilegal existe”, disparou o vereador. Mais além, Geraldo disse que a doação de terreno à empresa Elcoma foi revogada pela terceira vez. “Virou zona. Estão dando e tirando na mesma hora”, declarou.
Saulo Albuquerque cobrou transparência na justificativa das revogações. “Eu não vou revogar aquilo que não tenho consciência plena”, disse. Segundo Novo da Banca, em reunião com vereadores, o prefeito Elias Lira contou que foi penalizado por não ter revogado as doações de 2011 em que as empresas não cumpriram prazo para construção. Após discussões, o projeto foi encaminhado para votação e aprovado por seis votos. Houveram duas abstenções e um contra.
Outros projetos e requerimentos foram aprovados. Dentre eles, a nomeação da Unidade de Ponto Atendimento – UPA, que terá o nome Padre Renato da Cunha Cavalcanti, falecido em maio.