A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) voltou a reforçar, nesta terça-feira (4), que não haverá qualquer mudança no plano de saúde de seus trabalhadores, o CorreiosSaúde. Desde a última quinta-feira (29/1), funcionários de Pernambuco e vinculados a outros 13 sindicatos em todo o país cruzaram os braços por tempo indeterminado, em protesto a mudanças na gestão do plano, que no início de janeiro passou a ser operado pela Postal Saúde, uma caixa de assistência gerida pela própria ECT.
Em nota, os Correios informaram que as regras do plano não foram alteradas. “O pagamento do salário referente a janeiro já foi realizado, no último dia 25, e não houve cobrança de qualquer tipo de taxa ou mensalidade”, ratifica o comunicado. A empresa reafirma que não haverá cobrança de taxas extras ou privatização. “Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas, os percentuais de co-participação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais”, garante a empresa.
Nesta terça, mais de 95% dos funcionários dos Correios trabalharam, o que corresponde a 120.104 empregados. “A aferição de presença é realizada por meio de sistema eletrônico. Todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o Sedex, estão disponíveis, com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades”, informa a ECT.
Em Pernambuco, 82% do efetivo total trabalhou normalmente hoje, o que representa 3.198 funcionários. Para evitar atrasos na entrega de cartas e encomendas, a empresa adotou um plano de contingência, que inclui plantão aos sábados.