Paralisação dos policiais civis prejudica serviços em delegacias, no IITB e no IML

Emissão de documentos, confecção de BOs e liberação de corpos foram afetadas

Quem precisou dos serviços de delegacias, do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) e do Instituto de Medicina Legal (IML), nesta terça-feira (24), teve dificuldades para ser atendido. Nas unidades policiais, o registro de boletins de ocorrência (BOs) e ouvidas foram suspensos, sendo mantidos apenas os flagrantes.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), a paralisação de 24 horas promovida pela categoria também prejudicou a emissão de documentos no IITB e a liberação de corpos no IML. “Lá, há 19 cadáveres acumulados, já que a liberação só voltará a acontecer amanhã [quarta-feira, 19]. E também não estão sendo realizadas necropsias”, informou o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros. A entidade fez panfletagem em alguns pontos da Capital, ao longo da manhã.

A paralisação foi decidida em assembleia realizada na última quarta-feira (13), em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. Na ocasião, uma comissão foi recebida por representantes da Secretaria da Casa Civil, quando foi garantido que haveria a continuidade dos diálogos com a categoria.

Entre as principais reivindicações dos policiais civis, está a equiparação da gratificação de risco de vida, que é de 225% para os delegados, e de 100%, para os demais integrantes da classe. Além disso, também é pedida uma revisão no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, além de melhores condições de trabalho.

FolhaPE

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