Pesquisa do Instituto Fecomércio no estado revela que o público feminino compromete quase metade da renda
Mulher, com idade entre 25 e 34 anos, renda de um a três salários mínimos. Essa é a camada da população mais endividada em Pernambuco, segundo sondagem realizada pelo Instituto Fecomércio. De acordo com o estudo, 77,5% dos consumidores do estado têm algum tipo de dívida, sendo o cartão de crédito a principal fonte de endividamento. Sete entre dez pessoas apontaram o dinheiro de plástico como razão para o desequilíbrio financeiro.
“A sociedade acostumou-se a conviver com o endividamento, principalmente pelo fato de que as compras são efetuadas basicamente com cartões de crédito e parte significativa através de cheques especiais”, afirma o consultor da Fecomércio Osmil Galindo. Nos municípios da Região Metropolitana do Recife, o problema atinge 64,2% da população. No interior, esse percentual chega a 90,8% dos consumidores, como é o caso de Vitória de Santo Antão.
A parcela da renda familiar comprometida com dívidas é maior entre as pessoas do gênero feminino: 79,3% estavam endividadas e tinham 46,6% da renda familiar comprometida com dívidas, enquanto 74,5% dos homens se declararam endividados, empenhando em média de 44,8% da renda familiar com os débitos. Na opinião do consultor, as mulheres representam a maioria dos casos porque são adeptas das compras a prazo. Para ele, é preocupante que as dívidas comprometam 46% da renda, pois o percentual está muito acima do limite recomendado, de 30%.
Considerando a faixa etária dos consumidores, as maiores proporções de pessoas endividadas estão entre 25 e 34 anos (81%) e 35 a 44 anos (80%). Entre os entrevistados com mais de 60 anos, 55,7% declararam estar nessa situação, com uma média de 42,4% da renda comprometida por dívidas.
A maior proporção de endividados, ainda de acordo com o estudo, está concentrada na faixa de renda entre um e três salários mínimos, na classe D (80,2%), e em seguida vem a classe E, com rendimento até um salário mínimo (77,6%). Na classe C (entre três e cinco salários), o percentual de pessoas com dívidas corresponde a 76,5%. Já na camada B (entre cinco e dez salários), atinge 73,5%. Quase dois terços dos pesquisados na classe A declararam-se endividados (66%).
“A sociedade acostumou-se a conviver com o endividamento, principalmente pelo fato de que as compras são efetuadas basicamente com cartões de crédito e parte significativa através de cheques especiais”, afirma o consultor da Fecomércio Osmil Galindo. Nos municípios da Região Metropolitana do Recife, o problema atinge 64,2% da população. No interior, esse percentual chega a 90,8% dos consumidores, como é o caso de Vitória de Santo Antão.
A parcela da renda familiar comprometida com dívidas é maior entre as pessoas do gênero feminino: 79,3% estavam endividadas e tinham 46,6% da renda familiar comprometida com dívidas, enquanto 74,5% dos homens se declararam endividados, empenhando em média de 44,8% da renda familiar com os débitos. Na opinião do consultor, as mulheres representam a maioria dos casos porque são adeptas das compras a prazo. Para ele, é preocupante que as dívidas comprometam 46% da renda, pois o percentual está muito acima do limite recomendado, de 30%.
Considerando a faixa etária dos consumidores, as maiores proporções de pessoas endividadas estão entre 25 e 34 anos (81%) e 35 a 44 anos (80%). Entre os entrevistados com mais de 60 anos, 55,7% declararam estar nessa situação, com uma média de 42,4% da renda comprometida por dívidas.
A maior proporção de endividados, ainda de acordo com o estudo, está concentrada na faixa de renda entre um e três salários mínimos, na classe D (80,2%), e em seguida vem a classe E, com rendimento até um salário mínimo (77,6%). Na classe C (entre três e cinco salários), o percentual de pessoas com dívidas corresponde a 76,5%. Já na camada B (entre cinco e dez salários), atinge 73,5%. Quase dois terços dos pesquisados na classe A declararam-se endividados (66%).
Diario de Pernambuco