Policiais civis iniciam operação padrão para protestar por melhores condições de trabalho

Intuito é reclamar da falta de condições de trabalho em unidades em situação precária

polícia civilVisando buscar melhorias nas condições de trabalho, o Sindicado dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) iniciou, nesta segunda-feira (6), uma operação-padrão, que deverá mudar a rotina dos profissionais. A partir de agora, os trabalhadores concentrarão seus esforços apenas nas atividades às quais lhe cabem segundo a lei. O objetivo é diminuir a carga de trabalho exigida e forçar o Governo a reestruturar a segurança pública. À tarde, a categoria apresentou um dossiê com queixas que justificam a decisão.

A falta de condições de trabalho é apontada como a grande vilã. Conforme o Sinpol, delegacias padecem sem condições de higiene e com equipamentos inadequados, como coletes à prova de balas com prazo de validade expirado. Também faltam locais adequados para os policiais repousarem nas horas de intervalo. Nesta terça-feira (7), representantes da entidade sindical pretendem pedir a interdição de unidades junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à Vigilância Sanitária.

Serão incluídas na lista as delegacias do Cabo de Santo Agostinho e de Olinda, no Grande Recife; da Macaxeira, na Zona Norte da Capital, além do Instituto de Medicinal Legal (IML) do Recife e de Petrolina. “A gente quer apontar as falhas e espera correções. Na remuneração, temos o segundo pior salário do País; falta de efetivo, policiais fazendo cotas para comprar água para beber, para comprar material de limpeza. Muitas vezes, o policial tem que comprar papel para imprimir os inquéritos”, reclamou o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros.

Folha PE

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