FBC coloca Fernando Filho na disputa ao governo de Pernambuco

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) reafirmou que o grupo Coelho terá candidatura ao Governo de Pernambuco em 2018 e apontou o seu filho, ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, ainda no PSB, como potencial postulante, em oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). Ele disse que há a articulação de uma frente de oposição, que passa por DEM, PSDB e PTB, como o próprio convocou há dez dias, em Caruaru.

Com processos no Supremo Tribunal Federal (STF), Bezerra Coelho vê suas chances de disputar o governo estadual minarem, mas confirmou que existe a alternativa de Fernando Filho disputar o governo estadual. “É um quadro muito promissor pelo trabalho feito a frente Ministério e Minas e Energia e creio que o nome dele vai estar posto dentro desta frente política que deve oferecer a melhor proposta para Pernambuco”, declarou ele à Rádio Jornal.

Fernando Filho já havia confirmado o interesse em disputar o governo estadual e a possível candidatura de alguém do grupo político. Ele, todavia, segue no PSB, do qual Câmara, além de governador, é vice-presidente nacional. Dissidente, o ministro aguarda a janela partidária para migrar de legenda, sem perder o mandato.

O senador destacou que o rompimento com o governo Câmara não ocorreu recentemente, mas desde o início da gestão, na qual o seu grupo não teve espaço, e com o PSB, ocorreu a partir da deliberação da reforma trabalhista. “Desde junho começamos a fazer tratativas partidárias. Inicialmente nossas conversas estavam direcionadas aos Democratas e, partir de agosto, se deu com o PMDB”, disse FBC. “Como estava de saída do PSB, o caminho natural seria frente política de oposição ao atual governador”, acrescentou.

FBC pontou que o projeto é preparar o partido para as disputas majoritárias – não apenas como um candidato ao governo do seu grupo, mas a postulação do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao Senado Federal. Jarbas, todavia, apresentou visões contraditórias sobre a filiação do senador. No primeiro momento, declarou que engrandeceria o partido, porém, depois, criticou a forma como se deu. Ele também reiterou o apoio a Câmara, de quem é aliado. Ambos terão uma conversa na próxima semana.

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