Alegorias: tradição que supera obstáculos

O Carnaval de Vitória de Antão sempre teve destaque por sua multiculturalidade e alegorias, símbolo maior dos festejos da cidade. Históricos clubes e troças levaram a Terra das Tabocas a ter destaque nacionalmente, desfilando, inclusive, no Recife. Atravessando crise, a tradição das alegorias tem buscado superar os obstáculos.

Apesar da falta de incentivo, os tradicionais carros alegóricos tiveram presença, mesmo que de maneira tímida, no Carnaval 2017. Mais de cinco agremiações foram às ruas levando a beleza e  brilho das alegorias e fantasias.

Urso Preto, Clube de Motoristas – O Cisne, Jegue de Troia, Galo do Cajá e Tabaco da Véia foram exemplos. O tradicional e histórico Clube Vassouras O Camelo, também desfilou, desta vez vespertinamente, puxando apenas uma simples alegoria do animal que carrega no nome.

O desafio ainda é manter viva esta tradição. Políticas de incentivo à cultura, a criação de oficinas de produção, o apoio aos clubes e troças, a divulgação e a valorização por meio da educação nas escolas são alternativas.

ANVERSÁRIO SEM COMEMORAÇÃO

O Clube Abanadores O Leão teve a passagem dos seus 115 anos de fundação sem qualquer comemoração.  Há sete anos sem desfilar, a agremiação mantém apenas o funcionamento de sua sede, a qual é alugada para eventos.

REFORÇO AS TABOQUINHAS

Único clube de Fados remanescente no Brasil, as Taboquinhas carece de apoio. Neste ano, a magia da agremiação que desfila com banda de pau e corda foi às ruas uma única, superando, contudo, todas as dificuldades.

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